Uma ocasião...Endaba Ou lá prás poulas (até estaba a bober uma sabané) quando ouço gente a gritare... E bem alto que gritaba...
Puze-me a bere se bia donde binha tanta algazarra... Assomei-me à caminheira e bi Tia Adelaide correre dó pra mim, embrulhada num farpelo, botando as mãos à cabeça.
Ou... claro... fiquei logo na suspeita porque a Tia Adelaide... se há gente rija no poboado é ela e é certo qu'Ou num adibinhaba rezão pra ela gritare como gritaba: "Aie Tio Cabadore!! Que m'acuda!!! Ai Jazuze!!!"
Quando tchigou ande a mim disse-lho Ou: "Ou lá!!... Que caralhitcho se passa dó praí mulher de Dous?". Nisto torna-me que endaba dó prá leira e que lhe tinha saído um medo... um bitcho que nunca tinha bisto coisa igual...
Claro qu'Ou (home rijo, sério, àsparo) pensei logo: "Deu-la louca..." Mas claro depois tamém reflecti:" Bá...Ande quera s'arma uma..."
Dubidei da palabra dela porque claro, como dize o outro o outro, ela de noute é só... Zau, Txau e Pimba e de certo bai-se pr'ande a gente começa c'os enredos e coiso... assomasse-lhe ò prá manhã...
Disse-lho Ou:" Mulher... bê se arreguitchas qu'isso são enredos qu'andas praí a oubire e depois coiso... Estórias pra pirrelhas bá...". Torna-me ela que não... que desta qu'era coisa séria e real... Era um bitcho grande... sete palmos de lombeiro, grosso e de escatcha pessegueiro! Uma bitcha do demónio... Que mo fazia até num papel se fosse pecijo!
Disse-lho logo:"Bota aí mulher... rizca nessa folhatanha qu'habemos de ber se mais alguém i o biu!!!"
Desenhou-me atão um bitcho duma qualidade que de facto num se mé estranha...Já no bi ande quera... um bitcho raro é certo! De corpo assomelha-se a uma canhona, o rabo dum matcho, patas de grilo, orelhas de cão pastore... Mas o olhare... esse bê-se qué duma criatura feroze, criada à luze das estrelas (das mais manhosas claro...)Um olhare demoníaco, daí que Tia Adelaide dissesse que se trataba duma bitcha do demónio... Por isso amigos do poboado, por recei qu'alguém se fira, peço-bos: Se alguém... bire... tal criatura... dande quera... quer seja lá prás leiras, quer seja dó prás Peleias... por fabore... Abise... Conto com bós outros hã?! Deitcho-bos o desenho da Tia Adelaide pra bos orientáreis tantinho milhor... é certo que não tem grande qualidade porque tamém trata-se dum desenho raro mas pró que o quereis tchega-bos bem...
Puze-me a bere se bia donde binha tanta algazarra... Assomei-me à caminheira e bi Tia Adelaide correre dó pra mim, embrulhada num farpelo, botando as mãos à cabeça.
Ou... claro... fiquei logo na suspeita porque a Tia Adelaide... se há gente rija no poboado é ela e é certo qu'Ou num adibinhaba rezão pra ela gritare como gritaba: "Aie Tio Cabadore!! Que m'acuda!!! Ai Jazuze!!!"
Quando tchigou ande a mim disse-lho Ou: "Ou lá!!... Que caralhitcho se passa dó praí mulher de Dous?". Nisto torna-me que endaba dó prá leira e que lhe tinha saído um medo... um bitcho que nunca tinha bisto coisa igual...
Claro qu'Ou (home rijo, sério, àsparo) pensei logo: "Deu-la louca..." Mas claro depois tamém reflecti:" Bá...Ande quera s'arma uma..."
Dubidei da palabra dela porque claro, como dize o outro o outro, ela de noute é só... Zau, Txau e Pimba e de certo bai-se pr'ande a gente começa c'os enredos e coiso... assomasse-lhe ò prá manhã...
Disse-lho Ou:" Mulher... bê se arreguitchas qu'isso são enredos qu'andas praí a oubire e depois coiso... Estórias pra pirrelhas bá...". Torna-me ela que não... que desta qu'era coisa séria e real... Era um bitcho grande... sete palmos de lombeiro, grosso e de escatcha pessegueiro! Uma bitcha do demónio... Que mo fazia até num papel se fosse pecijo!
Disse-lho logo:"Bota aí mulher... rizca nessa folhatanha qu'habemos de ber se mais alguém i o biu!!!"
Desenhou-me atão um bitcho duma qualidade que de facto num se mé estranha...Já no bi ande quera... um bitcho raro é certo! De corpo assomelha-se a uma canhona, o rabo dum matcho, patas de grilo, orelhas de cão pastore... Mas o olhare... esse bê-se qué duma criatura feroze, criada à luze das estrelas (das mais manhosas claro...)Um olhare demoníaco, daí que Tia Adelaide dissesse que se trataba duma bitcha do demónio... Por isso amigos do poboado, por recei qu'alguém se fira, peço-bos: Se alguém... bire... tal criatura... dande quera... quer seja lá prás leiras, quer seja dó prás Peleias... por fabore... Abise... Conto com bós outros hã?! Deitcho-bos o desenho da Tia Adelaide pra bos orientáreis tantinho milhor... é certo que não tem grande qualidade porque tamém trata-se dum desenho raro mas pró que o quereis tchega-bos bem...

2 comentários:
LOooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool Uma artista a Tia Adelaide
Ah pouis... Ninguen se mete cá cu'a gentes do Poboado!! É so gente rija, séria e àspara!
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