Nós cá no poboado
num gostamos dos cigarros!
Eis num faiem nada bên...
Alguns tchupam-nos fiados,
Só pr'ámostrar qu'i o tên!
***
Dá-le alento e confiança...
Dizem-no eis...
Pous pra mim... dá-los,
na dose que le tira a esperança,
mas sentem-se cmo reis...
***
Outros encontram-no engraçado,
Um cigarro bên tchupado...
E antes isso qu'outra cousa,
Pois há quên se sinta douto e soberano
Na arte de botar um cano!
***
Passa, prizca, cinza, beata
É esta a história de um tchupar que mata!
***
Cmo ên meu julgamento
Te tenho por pessoa séria e audaze,
Num tchupes cigarros,
Pous num tens conciência
Do mal que te faze!
***
E assi termino, amiga estimada,
Tal como te habia prometido
Nuã tasca na Praça da Sé,
Estes bersos a ti dedicados,
Sérios, puros e honrados...
Ai Dous I O É!!!!
2 comentários:
Havemos poeta, carálhitcho!
Caralha... Porreta... num sabia Ou que o Sôre endaba nessas cousas...
Carálhitcho é dezer pouco! Mou camarada Cabadore dou-lhe os mous parabênz! Si señor!
E bem haja...!
Enviar um comentário